05 fevereiro 2012

BEATRIZ ZULUAGA (1934-)

CUANDO LLEGUES…

Cuando llegues...
habrá un florecimiento de amapolas.
Un himno nuevo entonará la sangre;
y al sentir el milagro de tus manos,
brotarán de mi canto lirios blancos.

Me vestiré los tules nupciales de la aurora.
Bañaré mis cabellos con reflejos de sol;
habré puesto a mi boca el dulzor de las mieles,
y a mis senos, arrullos con preludios de amor.

Cantarán los minutos mis arterias cansadas.
Ya mi espera se tiende con caminos de luz;
pon a tus pies sandalias tejidas de ilusiones,
que hallarán primavera cantando plenitud:

Cuando llegues...
habrá germinación en los vergeles
al abrirse mi carne en floración;
y en el dulce cansancio de la entrega,
se mecerá una cuna y una flor.

QUANDO CHEGARES…

Quando chegares...
florescerão papoilas.
Um novo hino entoará o sangue;
e ao sentir o milagre das tuas mãos
brotarão lírios brancos do meu canto.

Vestirei as nupciais sedas da aurora,

banharei os meus cabelos nos reflexos do sol;
colocarei na minha boca a doçura do mel,
e, nos meus seios, arrulhos com prelúdios de amor.

Cantarei os minutos, as minhas artérias cansadas.
Já a minha espera se desdobra em caminhos de luz;
põe a teus pés sandálias tecidas de ilusões
que criarão primaveras cantando a plenitude:

Quando chegares...
germinarão os pomares
ao abrir-se a minha carne, florescida;
e no doce cansaço da entrega
um berço embalarão, e uma flor.

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