CUANDO LLEGUES…
Cuando llegues...
habrá un florecimiento de amapolas.
Un himno nuevo entonará la sangre;
y al sentir el milagro de tus manos,
brotarán de mi canto lirios blancos.
Me vestiré los tules nupciales de la aurora.
Bañaré mis cabellos con reflejos de sol;
habré puesto a mi boca el dulzor de las mieles,
y a mis senos, arrullos con preludios de amor.
Cantarán los minutos mis arterias cansadas.
Ya mi espera se tiende con caminos de luz;
pon a tus pies sandalias tejidas de ilusiones,
que hallarán primavera cantando plenitud:
Cuando llegues...
habrá germinación en los vergeles
al abrirse mi carne en floración;
y en el dulce cansancio de la entrega,
se mecerá una cuna y una flor.
QUANDO CHEGARES…
Quando chegares...
florescerão papoilas.
Um novo hino entoará o sangue;
e ao sentir o milagre das tuas mãos
brotarão lírios brancos do meu canto.
Vestirei as nupciais sedas da aurora,
banharei os meus cabelos nos reflexos do sol;
colocarei na minha boca a doçura do mel,
e, nos meus seios, arrulhos com prelúdios de amor.
Cantarei os minutos, as minhas artérias cansadas.
Já a minha espera se desdobra em caminhos de luz;
põe a teus pés sandálias tecidas de ilusões
que criarão primaveras cantando a plenitude:
Quando chegares...
germinarão os pomares
ao abrir-se a minha carne, florescida;
e no doce cansaço da entrega
um berço embalarão, e uma flor.
Sem comentários:
Enviar um comentário