SHIVER
The poem is not lonely.
It is self-willed. Sometimes I hear it
on the blunt water in the evening
like a sail in its turning white, a
light shiver we can’t use words
in, though they shift within ourselves.
ARREPIO
O poema não está sozinho.
Tem uma vontade própria. Por vezes oiço-o
na água franca da noite
como uma vela na sua volta branca, um
ligeiro arrepio que não pode beneficiar
de palavras, apesar de elas mudarem dentro de nós.
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